O dia em que tudo mudou
Ainda me lembro de estar a olhar para mim mesma no espelho durante um bom tempo a pensar: Afinal quem sou? E o que é que eu quero fazer?
Nesse dia tinha terminado com o meu namorado de 5anos. Ultimamente sentia que já não me enquadrava com os meus amigos, e o namorado foi o passo seguinte.
A minha pós-graduação tinha terminado, e o meu trabalho não me dava motivação.
Estava perdida, durante uns tempos tomei calmantes para esquecer o longo relacionamento que me tinha tirado o ultimo sentido que eu tinha da minha vida aborrecida. Sentia-me vazia. Depois de ter percebido que estava perdida, nem sei bem que andei a fazer... Só sei que aos poucos comecei a sentir a liberdade.
De repente dizia sim a tudo o que era convites para sair e comecei a conhecer pessoas e lugares como se o mundo fosse acabar amanhã. Afinal de contas sempre senti que tinha energia a mais, só nunca a tinha explorado ao máximo. A necessidade de vir para Londres deu a resposta ao sentido que precisava.
A primeira ideia de vir para aqui foi a carreira, a segunda foi: Não tenho nada a perder.
Hoje sinto-me enquadrada nesta cidade como se eu sempre tivesse cá vivido. Esta cidade tem tanta energia e tanto para fazer que eu nem consigo acompanhar os meus amigos, pela primeira vez. As pessoas que cá vivem emanam essa energia, e sinto que as pessoas mais calmas não se sentem muito confortáveis por aqui.
E se sempre me chamaram hiper-activa, conheci pessoas mais hiper-activas que eu. Se calhar esta é mesmo a nossa cidade, afinal de contas passam a vida a diagnosticar ADHD (Défice de atenção) por aqui.
Posso não ter encontrado ainda a minha carreira, mas nunca me senti tão confortável, e com tanta motivação. E agradeço todos os dias ter tido a coragem de ter vindo para aqui.
Provei o sentido de : É preciso sair dá área de conforto para progredir. E por vezes estamos desconfortáveis numa vida que temos medo de mudar.
Nesse dia tinha terminado com o meu namorado de 5anos. Ultimamente sentia que já não me enquadrava com os meus amigos, e o namorado foi o passo seguinte.
A minha pós-graduação tinha terminado, e o meu trabalho não me dava motivação.
Estava perdida, durante uns tempos tomei calmantes para esquecer o longo relacionamento que me tinha tirado o ultimo sentido que eu tinha da minha vida aborrecida. Sentia-me vazia. Depois de ter percebido que estava perdida, nem sei bem que andei a fazer... Só sei que aos poucos comecei a sentir a liberdade.
De repente dizia sim a tudo o que era convites para sair e comecei a conhecer pessoas e lugares como se o mundo fosse acabar amanhã. Afinal de contas sempre senti que tinha energia a mais, só nunca a tinha explorado ao máximo. A necessidade de vir para Londres deu a resposta ao sentido que precisava.
A primeira ideia de vir para aqui foi a carreira, a segunda foi: Não tenho nada a perder.
Hoje sinto-me enquadrada nesta cidade como se eu sempre tivesse cá vivido. Esta cidade tem tanta energia e tanto para fazer que eu nem consigo acompanhar os meus amigos, pela primeira vez. As pessoas que cá vivem emanam essa energia, e sinto que as pessoas mais calmas não se sentem muito confortáveis por aqui.
E se sempre me chamaram hiper-activa, conheci pessoas mais hiper-activas que eu. Se calhar esta é mesmo a nossa cidade, afinal de contas passam a vida a diagnosticar ADHD (Défice de atenção) por aqui.
Posso não ter encontrado ainda a minha carreira, mas nunca me senti tão confortável, e com tanta motivação. E agradeço todos os dias ter tido a coragem de ter vindo para aqui.
Provei o sentido de : É preciso sair dá área de conforto para progredir. E por vezes estamos desconfortáveis numa vida que temos medo de mudar.