Google Google+ Mimalhices Diárias: Diz-me o que fazes no Facebook, dir-te-ei quem és

segunda-feira, 25 de março de 2013

Diz-me o que fazes no Facebook, dir-te-ei quem és

Uma equipa do departamento de psicometria da Universidade de Cambridge, em parceria com a Microsoft, concluiu que, recorrendo a determinados algoritmos, é possível conhecer algumas características dos utilizadores do Facebook, mesmo sem que eles as tenham revelado directamente.
O segredo está nos likes (“gostos”) que cada um faz.
Os algoritmos usados pelos investigadores para analisar os murais acertaram com 88% de precisão na sexualidade dos homens e com 75% na das mulheres. Os cristãos e os muçulmanos foram classificados correctamente em 82% dos casos, e o mesmo aconteceu com os democratas e os republicanos, em 85% da amostra.
A distinção racial entre afro-americanos e caucasianos bateu certo em 95% dos casos. Em relação às preferências políticas, os likes correspondiam à realidade em 85% dos murais analisados.

Batatas fritas? Inteligente
O modelo demonstrou menor precisão quando se analisou se os pais dos utilizadores estavam juntos ou separados, antes e depois dos seus 21 anos. “Apesar de sabermos que o divórcio parental tem efeitos a longo prazo nos jovens adultos (com 28 anos), é notável que isto seja detectável através dos seus likes no Facebook”, escrevem os autores.

E exemplificam: “Indivíduos com pais separados têm mais probabilidade de gostar de frases que demonstram preocupação com relações, como ‘se estou contigo, estou contigo, não quero mais ninguém’”.
Se, por acaso, um utilizador gostar de publicações relacionadas com "tempestades", "o Relatório Colbert" (um programa de televisão nos Estados Unidos), "ciência" e "batatas fritas", então é uma pessoa inteligente. O contrário pode ser dito, segundo os investigadores, de quem gostar da marca "Sephora", da "Harley-Davidson" ou do grupo de música country "Lady Antebellum".
Os autores concluem que a previsão da personalidade dos utilizadores das redes sociais pode ser muito útil para os publicitários, por exemplo. Mas também representa riscos. “Prever a informação pessoal para melhorar produtos, serviços, e públicos-alvo pode também levar a perigosas invasões de privacidade”, afirmam.

Fonte: Publico
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